terça-feira, 24 de novembro de 2009

Matéria IG

Fashionistas Sustentáveis

Esses nossos tempos de fast fashion, que perduram apesar da crise econômica, obrigam quem quer estar na moda a comprar, continuamente, as novas peças “do momento”. Mas as notícias da economia do planeta devem ter dado uma balançadinha nos hábitos de consumo dos fashionistas.

Tome você como exemplo. Será que continua comprando roupas e sapatos tanto quanto antes? Topa pagar os mesmos preços? Acata os modismos sem titubear? Se as respostas foram não, não e não, siga lendo. Abaixo há 8 dicas que têm tudo a ver com o aqui e o agora: como preservar as preciosas peças que você já tem e pensar em soluções de compra menos dispendiosas.


. Lojas de roupas de segunda mão bacanérrimas são comuns em metrópoles desenvolvidas. Pois São Paulo acaba de ganhar a Super Cool Market, inaugurada ontem (29/07). Ali, os clientes são também fornecedores: podem vender as suas próprias peças e receber o pagamento em dinheiro vivo (o equivalente a 30% do preço pelo qual a loja vai vendê-las) ou em roupas (das araras da SCM; neste caso, com 50% do valor). Média de preço dos jeans na loja: R$ 50.

. Já pensou em tingir uma calça preta para devolver a ela a cara de nova? Ou atualizar aquele jeans com lavagem antiga? A stylist Flávia Lafer, já. "Essa é minha última tentativa para salvar uma roupa. Mas nem sempre dá certo", avisa. Às vezes, o excesso de tinta mancha as outras peças em que encosta – nada agradável. Antes de passar na lavanderia, saiba que a linha de costura é feita de poliéster e, portanto, não absorve a tinta. Se não quiser ter o pano de uma cor e a costura de outra, tinja a peça do seu tom original. Reviver um jeans custa, em média, R$ 28.

. Cuide do que é seu: nada de seguir o instinto e esfregar sabão quando cai gordura na roupa. “Esse é o erro de lavagem mais comum”, suspira Maria Marta Dias, atendente da lavanderia Wash. Pagar pela limpeza sai mais barato: “Mesmo que a gente tire a mancha, o local esfregado erroneamente pode ficar esbranquiçado”.

. O melhor jeito de desentulhar o armário e levantar uma grana é fazer um bazar entre amigas. A editora de moda da revista ELLE, Susana Barbosa, faz isso há cinco anos. Expert, alerta: “ É bom pendurar roupas em cabides e dividir as araras (a de calças, a de tops etc). Tem que etiquetar todas as peças. Com bagunça, ninguém compra”. Outra dica é vender baratinho - na última edição, uma calça de veludo Kenzo novinha saiu por R$ 90. “Não pode ter pena”.

. Já sofreu com a marca brilhosa que o ferro de passar insiste em doar a alguns tecidos? Segundo o guia que vai acompanhar as embalagens dos novos ferros da Philips Walita, assinado por Gloria Kalil, ela pode ser evitada de um jeito muito simples: passando a roupa pelo avesso. A dica também vale para todas as roupas pretas, que costumam "manchar" no processo.

. Para seus sapatos de couro durarem mais, é preciso evitar o mofo. Nada de guardar o calçado molhado ou sujo. Já para evitar que ele perca o formato, siga as dicas de Helena Linhares, dona da multimarcas Pelu: revista enrolada serve de fôrma para o cano da bota; na mala, meias enroladas e guardadas no interior dos pares evitam que os bicos amassem.

. Jamais saia do salto porque o seu quebrou ou saiu de moda: troque-o na sapataria! É possível até mudar o formato e, assim, atualizar o par - um ex-salto agulha ganha um salto cone + ares de atual por R$ 50 na Sapataria do Futuro. Outra: dá para mandar colar uma sola de borracha e doar mais alguns anos ao sapato por R$ 35.

. Depois de todas as dicas para conservar o guarda-roupa, seu desejo consumista ainda não foi saciado? Garimpar aquela peça-desejo em um brechó pode ser uma solução que não pesa muito no bolso. No Juisi by Licquor tem jaqueta de couro a R$ 120. Nas lojas da moda, uma jaqueta do mesmo material custa mais de R$ 2.000.

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